A apresentação do livro de José Carlos Pereira, MIGUEL SARAPINTAS E O PINTO DE 3 PATAS vai acontecer no sábado, 13 de fevereiro, às 18h, ilustrações de Catarina França e a Editora Althum.com
Miguel Sarapintas e o pinto de três patas, livro infanto-juvenil em prosa e em verso, conta a história de um menino que, vítima de violência escolar por ter sinais no rosto, queria esconder-se debaixo de água, no fundo do rio, na iminência de suicídio, mas acaba por ter um final feliz. A solução é encontrada pela via persuasiva e não punitiva. No meio da história, surge o pinto de três patas, que, apesar de ser um animal diferente, é feliz no convívio com os outros bichos, a contrastar com a situação do menino, chamado Miguel.
Local MIRA FORUM
Rua de Miraflor 155, 4300-334, Campanhã, Porto
Horário de funcionamento terça a sábado, das 15:00 às 19:00
Entrada livre
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Exposição patente de 23 janeiro – 12 março 2016
NOTAS BIOGRÁFICAS
AUTOR | José Carlos Pereira
José Carlos Pereira é natural de Felgueiras e nasceu no ano de 1962. Tem desenvolvido, desde muito novo, intensa atividade cultural, junto de escolas e associações ou como animador de tertúlias-concertos, concursos literários, exposições e coordenação de antologias. É membro fundador (e ativo) de várias agremiações culturais, incluindo a Associação José Afonso, e mentor do bem sucedido movimento cultural Tertúlias Itinerantes.
Licenciado em Português-História, pela Universidade Aberta, foi, ao longo de vários anos (1993-2010), jornalista do Jornal de Notícias e colaborador regular de O Jogo. Escreveu também para um conjunto alargado de jornais regionais, onde coordenou, designadamente, suplementos culturais e de crítica literária. Foi ainda realizador e apresentador de programas na Rádio Felgueiras.
Além de Vertentes da Mesma Luz, livro de poesia publicado em 1992, integra várias coletâneas poéticas e de contos. Publicou pela primeira vez em 2012 Miguel Sarapintas e o pinto de três patas, agora trazido à estampa pela Althum.
ILUSTRADORA | Catarina França
Catarina França vive em Lisboa, onde trabalha como ilustradora e designer de comunicação. Divide o seu tempo entre a ilustração infantil, a ilustração científica e os diários gráficos, que a acompanham. Assim como as viagens, o yoga e a família.
Mestre em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, tem estendido a sua formação à ilustração científica, donde têm resultado diversos projetos que ligam o universo infantil à natureza.
As bolsas de estudo em artes plásticas atribuídas pela Fundação Oriente levaram-na a Goa e a Macau, promovendo essa fusão de linguagens no seu trabalho artístico.
Tem mais de uma dezena de livros infantis publicados e atualmente dedica-se à pintura de murais.
Coordena o blog www.historiasalapis.blogspot.com
São as seguintes as entidades que apoiam a 3.ª edição do livro: APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima; CA Crédito Agrícola - Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega; CNAF – Confederação Nacional das Associações de Família; CPAC – Edições Braille, da Santa Casa da Misericórdia do Porto; IAC – Instituto de Apoio à Criança; IFPM – Instituto Fontes Pereira de Melo; Procuradoria-Geral da República; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; e Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.
Referências críticas ao livro
Além das afirmações críticas à obra acima mencionadas, juntamos mais algumas importantes referências à mesma:
Jornal de Notícias – Sugestão de leitura, na edição de 11.04.2014: Leia ao seu filho em idade escolar Miguel Sarapintas e o pinto de três patas. Tem várias vantagens – a história está em prosa e depois em verso e informa-o sobre o que é o bullying. É da autoria de José Carlos Pereira e um dos maiores êxitos de literatura infantil do momento.
Unniversidade Aberta – Direção da Delegação do Norte (Porto), em comunicado, aquando do lançamento (2012): Este livro infantojuvenil associa à análise da problemática da discriminação na escola a sua vivência quotidiana e equaciona, a partir da história de um aluno vítima de discriminação, instrumentos para com ela lidar.
Maria de Lourdes Ferreira – Ex-Coordenadora do projeto TEIP, uma das apresentadoras no lançamento (2012): Em termos académicos, esta obra permite interdisciplinaridade de todas as áreas curriculares e uma abrangência dos conteúdos programáticos que se pretendam trabalhar. A nível do grande público, poderá ser objeto de análise específica por parte de professores, pais e encarregados de educação, pessoas ligadas ao Direito, ao Jornalismo, à Psicologia, etc...
Hortênsia Calçada – Procuradora-Geral Adjunta, do Tribunal da Relação do Porto e ex-Diretora do DIAP Porto, uma das apresentadoras no lançamento da 1.ª edição (2012): O bullying, que se caracteriza pela prática reiterada de violência entre alunos, constitui um problema grave que acontece diariamente, um pouco por todo o mundo, e que pode levar à depressão, à perda de autoestima, angústia, desespero, medo de expressar emoções, abuso de drogas e álcool e, até em último caso, ao suicídio. A maioria das vezes, com o evoluir do tempo, esses pequenos agressores, que são os alunos, tornam-se futuros agentes de violência conjugal, maus-tratos a crianças, a idosos e cidadãos portadores de limitações físicas ou psíquicas.
Rosalia Vargas – Diretora do Pavilhão do Conhecimento, presidente da agência Ciência Viva e do ECSITE (European Collaborative for Science, Industry and Technology Exhibitions), na apresentação no Fantasporto 2013: Percebe-se que o autor fez o seu trabalho de casa: entrevistou professores e alunos da região, estudou a literatura e refletiu sobre o fenómeno. Mas ninguém de bom senso usaria um artigo académico numa escola ou num quarto de uma criança. E é aqui que José Carlos Pereira leva vantagem (..) Usa com mestria os parênteses para fazer ouvir a sua voz, dar conselhos, mostrar saídas. E assim teceu, com carinho visível, uma arma contra o bullyng, escrito numa linguagem que todos entendem (...). Quis contar a sua história em verso. Acho que foi porque a sua generosidade é muito grande e também sabe muito bem como tocar-nos no coração (...). Os versos são, podemos dizer, a cereja em cima do bolo e, quem sabe, pode vir a inspirar uma bela canção.
Maria Barroso – Antiga presidente da PRO DIGNITATE – Fundação de Direitos Humanos(19.09.2013): Este livro tem o mérito, a grandeza da literatura, de abordar com simplicidade uma temática tão pertinente e atual. O mérito está, de facto, na simplicidade, ao ponto de entrar facilmente no imaginário da criança e de nos encantar não só com a sua prosa fluida, mas também com o ritmo, a melodia da parte em verso, como uma canção, com a qual fiquei muito encantada. É, de facto, uma grande obra, de um escritor talentoso.
Fátima Mateus Ramos – Procuradora-adjunta em exercício de funções na comarca do Baixo Vouga, Juízos de Águeda (19.02.2014): A história do Miguel Sarapintas é apresentada em estilo narrativo, como conto infantil, num texto inundado de poesia, de humanismo e solidariedade, e de fácil apreensão, que é facilmente retido e apreciado por crianças, jovens, pais e professores.
Pedro Branquinho Ferreira Dias– Procurador da República, da Procuradoria Geral Distrital de Coimbra (21.03.2014): A violência em ambiente escolar deve ser prevenida, numa ação profilática, persuasiva e pedagógica e não em ações punitivas na busca de um culpado. É um fenómeno a que temos de estarmos muito atentos e agirmos no momento certo. Quanto ao livro, o magistrado considera: Posso dizer que é um livro valioso, tanto a nível da escrita, como da sua grande utilidade.
Maria Filomena Gaspar – Professora na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra (21.03.2014): Este livro é um valioso instrumento de trabalho para os profissionais que lidam com esta temática. O livro é um desafio, não só porque nos leva a pensar em torno da história que tem, mas também naquilo que não está escrito (nas partes em que não é tão explícito) e nos leva a pensar, a dar uma continuidade a outras partes da história. Enquadra-se aqui uma noção de responsabilidade social, criticando uma lógica de sociedade reativa. Isto é, tem de acontecer um problema para reagirmos. Foi necessário o Miguel estar em perigo para alguém agir. É uma questão de prevenção muito importante sermos pró-ativos e não apenas limitarmo-nos a reagir quando o problema acontece. A pertinência de envolver a família e a comunidade na intervenção face ao bullying está bem evidente no livro. É uma questão social que alerta para os agravantes de uma situação de bullying, a partir da qual há uma forte possibilidade de desenvolver outros problemas sociais decorrentes dos danos psicológicos e emocionais causados (por exemplo, a violência doméstica e consumo de droga).
Direção do MIRA FORUM | Manuela Matos Monteiro e João Lafuente
Assistente de Galeria e Press Officer | Patrícia Barbosa
Fotografia | Manuela Matos Monteiro, Patrícia Barbosa, Rui Apolinário e José Vaz Silva
Vídeo | João Lafuente, Patrícia Barbosa
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